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sábado, 28 de agosto de 2010

"A Majestade e solidariedade Deus"

Salmo 8

Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade.

2 Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador.

3 Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste,

4 que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites?

5 Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste.

6 Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste:

7 ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo;

8 as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares.

9 Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!



Vivemos numa sociedade materialista. Ocupamo-nos do que podemos ver, tocar, ouvir e sentir. Temos pouco ou nenhum tempo para o que nos excede ou transcende. Concentramo-nos no universo que “criamos” para nós mesmos.

Esse materialismo contemporâneo tira-nos o interesse pelas coisas espirituais. Deus tornou-se apenas um discurso. Lembramos de invocá-lo - se é que ainda o invocamos - quando materialmente a situação se complica. No mais, comemos e bebemos, porque amanhã...

Não era assim a vida do salmista. No salmo 8, uma maravilhosa poesia de adoração, um verdadeiro hino de louvor, ele evidencia sua capacidade de se deixar impressionar pela grandeza de Deus. Não acostumou-se à beleza do céu. Não tornou-se indiferente ao poder de testemunho das crianças. Não concentrou-se em si mesmo. Por isso, milhares de anos mais tarde, continua a nos ensinar lições importantes.

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Em primeiro lugar, ensina-nos que um olhar atento e desarmado para a criação nos colocará frente a frente com o mistério da majestade de Deus (quão magnífico em toda terra é o Teu nome... expuseste no céu a tua majestade). Impossível observar a imensidão dos céus e não imaginar a grandeza de Deus (quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos...). Impossível contemplar a fragilidade de uma pequena criança e não reconhecer o extraordinário poder de Deus (da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força...).

Impossível conviver com nossas próprias limitações e possibilidades e não crer no intangível, no imensurável, no incompreensível, no inimaginável, isto é, no Deus que só pode ser experimentado pela fé (que é o homem que dele te lembres?). Apenas pela fé. Nesta, sincera e consciente, não haverá lugar para o orgulho, a soberba, a auto-suficiência, a altivez. Nesta fé seremos sempre tais quais pequenas crianças a contar com o cuidado de Pai. Um grande Pai.

Em segundo lugar, aprendemos que um olhar atento e desarmado para a criação também nos coloca frente a frente com o mistério da solidariedade de Deus (Fizeste-o, no entanto, pouco menor que Deus, e de glória e de honra o coroaste...). Nosso pequeno e fantástico planeta é diferente dos demais.


Nós somos diferentes do restante da criação. Recebemos domínio sobre a criação. Podemos compreendê-la, transformá-la, usufruir dela, cultivá-la. E mais: temos a liberdade de decidir se o faremos para o bem ou para o mal. Somos complexos, temos idéias, gostos, amores, poder criativo e de solução de problemas. E mais, muito mais que isso: temos a oportunidade de conhecer a Deus, andar com Ele e chamá-lo Senhor nosso. Que solidariedade de Deus. Que amor. Que graça. Não há palavras para expressar a profundidade desse gesto. Não há como retribuí-lo. Cabe-nos dar graças.

O olhar atento e desarmado para a criação é resultado de nosso olhar atento e desarmado para Jesus Cristo. Quando nele reconhecemos tanto a majestade (Ele reina) quanto a solidariedade de Deus (Ele sofre), nos tornamos mais sensíveis para com o próximo, mesmo os mais frágeis (as crianças, por exemplo), e para com a natureza de toda a criação. Em Jesus damos glória a Deus e magnificamos, por meio dele, seu santo nome..

http://ipimaringa.org.br/boletim.php?id=55

Um comentário:

Artefatus disse...

LINDA LINDA MENSAGEM, PARABÉNS!!!