Os
sete ais de Isaias
Segundo um dicionário não
tão bom a que hoje recorremos, a palavra “ai”
é uma interjeição designativa de dor, utilizada em gritos pelo motivo já dito,
e – diz ele, ainda – às vezes por alegria também.
Ela é usada igualmente para advertir pessoas
de futuros e prováveis sofrimentos. É como dizer: “Vocês estão cometendo tais e tais ações hoje, e amanhã terão que sofrer
as respectivas conseqüências”.
No livro da profecia de Isaías, o primeiro dos quatro profetas maiores, temos uma seqüência de sete “ais”, que serão a partir de hoje objetos da nossa reflexão. Nesta oportunidade, a reflexão será sobre”o pacote” como um todo e nas próximas oportunidades, um a um, pela sua ordem. Queira Deus.
No livro da profecia de Isaías, o primeiro dos quatro profetas maiores, temos uma seqüência de sete “ais”, que serão a partir de hoje objetos da nossa reflexão. Nesta oportunidade, a reflexão será sobre”o pacote” como um todo e nas próximas oportunidades, um a um, pela sua ordem. Queira Deus.
Iniciamos por dizer que, ainda que não
pareça, não gostamos muito de usar tal expressão, e chegamos a pensar que
ninguém tem prazer em usá-la. Infelizmente algumas pessoas não procedem bem e
às vezes obrigam a quem as ama a adverti-las com tais palavras, inegavelmente
indesejáveis.
O Próprio Senhor Jesus não teve como se esquivar de usá-las algumas vezes.
Confessamos que achamos que Isaías as usou
muito. Aliás, usou-as muito, justamente no início de sua profecia. Estivemos pensando
que tais palavras até estavam de algum modo impregnadas na pessoa dele e até no
próprio nome dele, que tem “ai”
na ordem direta e na ordem inversa. Isaias – ou se preferirem, Isaias – que nos
perdoe.
As pessoas às quais é dirigida alguma vez a
palavra “ai”, geralmente não
gostam. Isto é perfeitamente compreensível: é que, quando alguém está fazendo
algo errado, evidentemente que ”ela ainda
não está colhendo”.
Faz-se num dia, colhe-se no outro. Algumas
vezes, simultaneamente à sua ação, outra sofre o dano. Mas é outra pessoa. Isto
nem sempre lhe importa. Vivemos de fato num mundo globalizado, de relações mil
entrelaçadas entre si, mas também de pessoas solitárias em meio às multidões,
como nunca houve antes.
Só que, temos que pensar no que o amanhã nos
reserva. Um grupo de jovens conversava sobre seus sonhos e projetos para o
futuro, quando lhes foi questionado “quando
começaria o seu futuro”, pois, jovens que eram, de vinte a trinta
anos, era evidente que o seu porvir já estava às portas. No caso de alguns, “já estava comendo poeira”.
O futuro para aquelas pessoas a quem o
profeta em questão proferiu os “sete ais”
incrivelmente chegou. O de algumas até que demorou. Mas chegou.
O de outros,
não tão jovens, não demorou praticamente nada. Podemos estar certos de que o
nosso, se não está dormindo conosco na mesma cama nem comendo conosco no mesmo
prato, já pode estar chamando no interfone. Ainda podemos repensar algumas
questões importantes, não é?
por Pr. Milton
Um comentário:
Hoje em dia, andando pela rua, para não vivermos dias de "ai", eu indico:
vigiAI.
Blog do entendimento:
http://www.jesuscristo2.com.br
Alessandro Marlos, servo do Senhor
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